segunda-feira, 15 de junho de 2015

O Movimento Tenentista Gustavo Patrícia

                                                     
                                                       O Movimento Tenentista
A década de 1920 foi marcada por diversos levantes militares contra a ordem política oligárquica. Eram liderados por jovens oficiais de baixa patente, a origem de muitos deles estava nas camadas médias da população e acreditavam que cabia ao exército a tarefa de regenerar o país e derrubar a república oligárquica. Mesmo assim ajudaram a minar a ordem oligárquica, atraindo a simpatia dos grupos de oposição ao governo.

                                                      A Revolta do Forte de Copacabana

O primeiro dos movimentos encabeçados pelos tenentes ocorreu em julho de 1922, com a intenção de evitar a posse do recém-eleito presidente Artur Bernardes, candidato oficial da oligarquias de Minas Gerais e São Paulo. Os revoltosos, porém, foram logo controlados por forças fiéis ao governo apesar do desfecho o episódio dos 18 do Forte ficou conhecido com imensa popularidade ao movimento dos tenentes e à sua oposição ao domínio oligárquico. Artur Bernardes tomou posse em novembro do mesmo ano.

                                                      O Tenentismo e a Coluna Prestes

Dois anos depois do primeiro levante, os tenentes voltaram a se insurgir em São Paulo. Comandados pelo general Isidoro Dias Lopes, ocuparam a capital paulista e apresentaram um programa de reivindicações. Entre elas, o voto secreto, a obrigatoriedade do ensino primário e a deposição do presidente da república. Os rebeldes foram atacados por efetivos do exército fiéis ao governo.Por fim, os frequentes ataques das tropas regulares, de jagunços e coronéis, debilitaram a coluna Prestes, que se retirou para a Bolívia em 1927, com, aproximadamente, 800 homens.

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