segunda-feira, 15 de junho de 2015

Erika Baptista e Gabriela Ramos

                                             
                               Tensões e disputas

  Unificação da Alemanha.

    Em 1871, com o final da Guerra Franco-Prussiana, completou-se o processo de unificação da Alemanha. O resultado desse último conflito causou grande humilhação para os franceses, que perderam para os alemães o rico território da Alsácia- Lorena e tiveram de ver os inimigos coroarem seu imperador no palácio de Versalhes.

   Com a unificação, a economia alemã ganhou um grande impulso e passou a disputar mercados internacionais com outras potências européias. Os dirigentes alemães pressionavam, então, por nova divisão das áreas sob domínio europeu na Ásia e na África.

   Iniciou-se uma intensa corrida armamentista: quando um dos blocos ampliava sua capacidade bélica, o outro buscava equipar-se. Período conhecido como Paz Armada.
  Questão marroquina:
      Desde 1880, o Marrocos era disputado por diferentes nações européias. Sua localização estratégica no norte da África era considerada propicia ao comércio e aos negócios das potências imperialistas. Em 1904, porém, França e Inglaterra assinaram um acordo. A França daria aval para os ingleses dominarem o Egito e, em troca, obteria o apoio britânico para o controle do Marrocos.
   Questão Balcânica:
     Em 1908, o Império Austro – Húngaro anexou ao seu território as regiões eslavas da Bósnia e da Herzegovina, nos Bálcãs. A Sérvia reagiu prontamente, pois idealizava, sob sua liderança, unir os povos eslavos da região. Os austro – húngaros contavam com o apoio da Alemanha, que desejava Berlim a Bagdá, passando pela Península Balcânica. Tal caminho levaria para a presença alemã ao Golfo Pérsico,região rica em petróleo cujo domínio é até hoje cobiçado pelas grandes potências.
   A população eslava havia muito lutava contra o domínio turco – otomano e, então, viu-se sob o controle austro – húngaro.

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